Visando propor uma política institucional de Biossegurança, a Fiocruz instituiu, em 1995, a Comissão Técnica de Biossegurança. Instituiu ainda, por força da Lei 8974/1995, a primeira lei de Biossegurança a vigorar no país, as Comissões Internas de Biossegurança (CIBio), a fim monitorar e vigiar atividades de trabalho que envolvessem organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados, bem como o uso de células-tronco, tendo como diretriz, o estímulo ao avanço científico na área de biotecnologia e biossegurança, visando a proteção à vida e à saúde humana, animal, vegetal e a observância do princípio da precaução, para a proteção do meio ambiente.
Esta mesma comissão em 1998, publicou a primeira edição do manual intitulado Procedimentos para a Manipulação de Microrganismos Patogênicos e/ou Recombinante na Fiocruz. Uma segunda edição foi publicada em 2005, coincidindo com o ano de publicação da nova lei de Biossegurança (Lei nº 11.105/2005) em vigor, no pais, até o momento. Com o passar dos anos e a maior discussão em torno de ações que visam minimizar o risco do uso indevido, roubo ou liberação intencional de material com potencial risco à saúde humana, animal e vegetal, compreendida como Bioproteção, a Fiocruz também voltou sua atenção para este assunto e, atualmente, a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz (VPPCB), abriga a Comissão Técnica de Biossegurança e Bioproteção institucional (CTBio Fiocruz).
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As boas práticas de biossegurança e bioproteção
Nas unidades da Fiocruz baseiam-se no princípio da contenção de agentes biológicos, evitando, dessa forma, a exposição dos profissionais nos ambientes de trabalho. Para tal, a instituição entende a necessidade de adotar medidas de contenção primária, o que inclui procedimentos, boas práticas de biossegurança, e o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC) nas suas unidades, como as de contenção secundária, que vão objetivar também a proteção do meio ambiente.
Nossas instalações
As instalações laboratoriais da Fiocruz estão classificadas, em sua maioria, como Nível de Biossegurança 1 (NB1), existindo ainda instalações classificadas como Nível de Biossegurança 2 ou 3 (NB2 ou NB3).
Estas estruturas estão distribuídas entre as várias unidades da Fiocruz localizadas, tanto nos campi do Rio de Janeiro, como nas unidades regionais.
Saiba como se capacitar em biossegurança e bioproteção
Encontre aqui cursos direcionados a biossegurança e bioproteção